Há algumas semanas colocamos no ar a resenha do livro "A culpa é das Estrelas" (Se ainda não leu, clique aqui ). Pra quem não sabe, o John Green se inspirou na vida de Esther Grace Earl para escrever o livro. A garota de 16 anos perdeu a batalha contra o câncer em 2010 e terá sua história contada com suas próprias palavras. O lançamento no Brasil será junto com a edição americana, no dia 28 de janeiro. E aí, ansiosos? Confira o primeiro capítulo clicando aqui. Garanta seu exemplar comprando no site Submarino por R$29,90 ou na Saraiva por R$31,90.
No último dia 08 de dezembro, nós aqui do Vou te contar sobre Livros comparecemos a 6ª edição do Campinas Anime Fest, um dos festivais mais bacanas da região envolvendo cultura japonesa, animes, jogos, cosplay e muita nostalgia! Confesso que eu nunca tinha ido a um evento desse e que não acompanhava tão de perto esse lance de "Cosplayers" e outros ramos da cultura japonesa. Me encantei! Encontramos vários cosplays bem parecidos com os personagens reais, um mais criativo do que outro. Conversamos com várias pessoas e descobrimos várias coisas legais! Assim como Maria, a maior parte das pessoas com que conversamos acharam muito boa e interessante a ideia de realizarem um evento desse aqui na região, principalmente por conta de quase todos morarem próximos da cidade de Campinas e não possuírem uma facilidade de irem até São Paulo, onde acontece o evento mais conhecido desse assunto, o Anime Friends.
Maria em seu cosplay de Morgana,
do jogo League of Legends
Cada um foi influenciado de uma maneira a gostar de animes: uns pelos amigos (como foi o meu caso também, pela Halê. Mas eu ainda não tive oportunidade de fazer um cosplay, quem sabe um dia), outros pelos namorados, primos ou simplesmente curiosidade. O mais legal foi descobrir quanto tempo em média os personagens ficam prontos: alguns meses, outros semanas. Acreditem se quiserem, mas uma das nossas entrevistadas, a Jéssica, demorou apenas um dia pra ficar pronta!
Vanessa nos contou que enquanto ia para o evento, muitas pessoas a olhavam de forma diferente, mas que isso não a incomodava muito. "Eles me olhavam de um jeito diferente, mas eu nem ligo porque aqui eu me sinto em casa!" #XôPreconceito!
Cinqüenta anos atrás, uma grande guerra foi travada entre as forças da luz conhecida como Rave e da escuridão, representada pela Darkbring (também chamada de Shadow Stone). A batalha final finalmente iria ocorrer e Shiba o Mestre da Rave (o Rave Master) ao lado de seu amigo Plue, preparavam-se para aniquilar as forças do mal para sempre. Com a espada sagrada em punho e com seu amigo Plue liberando todo o poder da Rave, Shiba deu seu último e mais poderoso golpe, porém, algo deu errado e a pedra do mal não foi destruída, ocorreu uma explosão mágica que ficou conhecida como Overdrive, responsável pela destruição de um décimo do planeta e que liberou pequenos fragmentos de ambas as pedras por todos os cantos do mundo.
Quem conhece Fairy Tail provavelmente já ouviu falar de Rave Master. Lançado em julho de 1999 e finalizado em julho de 2005, foi escrito pelo conhecido mangaká Hiro Mashima e possui 35 volumes, publicado no Japão pela Kodansha na Weekly Shonen Jump e foi seu primeiro mangá de sucesso.
Haru Glory
A história foca-se no personagem Haru Glory, que após "pescar" uma criatura estranha (que todos dizem ser um cachorro) e conhecer um velho chamado Shiba, sua vida acaba mudando de uma forma que ele nunca imaginaria.
Haru descobre pelo velho Shiba que é o novo Rave Master, e como tal, seu objetivo é encontrar todas as Raves, pedras sagradas que possuem o poder da luz, para destruir as Dark Brings, pedras demoníacas que possuem o poder para destruir a humanidade. Foram essas duas pedras as causadoras da Guerra Imperial há 50 anos atrás, onde uma explosão conhecida como Overdrive destruiu um décimo do mundo.
Plue, guardião das Raves
Atualmente, uma organização maligna chamada Demon Card está usando as Dark Brings para trazer o caos ao mundo. Juntamente de Plue, a criatura estranha que todos dizem ser um cachorro por algum motivo e o único que sabe onde estão as Raves por ser o guardião delas, Haru embarca numa aventura para encontrar as pedras sagradas e trazer paz ao mundo. Durante sua viagem, ele conhece Elie, uma garota maluca que perdeu sua memória e busca sua verdadeira identidade, e Musica, um rapaz que adora flertar com mulheres e procura por um misterioso tesouro. O destino desses três jovens parece estar entrelaçado de alguma forma, e a resposta será encontrada assim que todas as Raves forem encontradas.
Rave Master nos prende a atenção por conta de seus mistérios envolvendo esses três jovens e mais outros personagens juntamente com a verdade sobre as Raves. Além de toda a ação e aventura, a comédia está sempre presente entre os personagens.
Plue, Haru e Elie
Enquanto você lê, pode perceber certas semelhanças com Fairy Tail, principalmente nos traços. Hiro Mashima capricha neles, porém usa elementos de histórias antigas para complementar outras. Comparar suas obras pode ser até interessante, mas é sempre bom lembrar que, mesmo com semelhanças, são obras distintas.
Além de Rave Master e Fairy Tail, Hiro Mashima também desenhou Plue's Dog Diary (2002-2007), Mashima-en Vol 1 e 2 (2003), Monster Hunter Orage (2008-2009), Nishikaze no Taiyou (2010) e um especial bem divertido onde Mashima faz uma one-shot de seus dois mangás de maior sucesso: Fairy Tail x Rave (2011), ao qual resultou em um OVA em Agosto de 2013.
Rave Master também ganhou uma adaptação para anime, exibida entre 13 de Outubro de 2011 a 28 de Setembro de 2002. No Brasil, o anime era transmitido pela Cartoon Network em sua versão dublada.
Hazel Grace é uma das principais personagens do livro. Adolescente em estado terminal de câncer na tireóide, descobriu a doença aos 13 anos.
Sua mãe achando que sua filha está com depressão, a obriga frequentar um grupo de apoio que acontece todas as quartas feiras no porão de uma igreja episcopal.
Quando Green fala dos lugares onde a história se passa (Em especial dentro da igreja) ele mostra uma riqueza de detalhes tão grande, que nós dá a sensação de estarmos no lugar.
"A reunião acontecia toda quarta feira no porão de uma igreja episcopal - uma construção no formato de cruz com paredes de pedra.Nós nos sentávamos em uma roda bem no meio da cruz: onde os dois pedaços de madeira um dia se cruzaram,onde esteve o coração de Jesus." (P. 12)
Conforme foi frequentando o grupo, a garota conhece Isaac, que ficou cego também por conta do câncer. Em uma dessas idas, ele levou o amigo Augustus Waters, por quem Hazel logo se apaixona.
Durante a leitura, o que mais chamou minha atenção foi a maneira como os dois se relacionam, sempre de uma forma fofa.
" - Podemos nos ver de novo? – perguntou , e havia um nervosismo fofo na voz dele.
Sorri.
- Claro
- Amanhã? - Paciência, Gafanhoto - aconselhei - Assim vai parecer que você está ansioso demais. - Exatamente. Foi por isso que falei "amanhã". Quero ver você de novo hoje à noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e boa parte do dia de amanhã. Revirei os olhos - Estou falando sério. - ele disse. - Você nem me conhece direito - Peguei o livro de dentro do console - que tal eu ligar para você assim que acabar de ler isto? - Mas você não sabe qual é o número do meu telefone - ele disse. - Tenho motivos para acreditar que você anotou o número no livro. Ele abriu aquele sorriso meio bobo. - E você ainda diz que a gente não se conhece direito." (P. 39/40)
No fundo, o que une o casal não é apenas o câncer, mas sim o fato dos dois gostarem de ler. O livro que causou tudo isso foi Uma aflição Imperial, escrito por Peter Van Houten. A garota acha o autor um gênio, por conseguir descrever muito do que ela sente.
"UAI" é sobre uma menina chamada Anna e sua mãe de um olho só - uma paisagista obcecada por tulipas.As duas levam uma vida típica de classe média baixa numa cidadezinha da Califórnia, até que um dia a Anna é diagnosticada com um tipo raro de leucemia." (P. 50)
"UAI" foi o único livro escrito por Peter Van Hounter, e tudo o que as pessoas pareciam saber a respeito do autor era que depois do lançamento do livro ele se mudou dos Estados Unidos para Holanda e passou a viver recluso." (P. 52)
Enquanto eu lia, um fato me marcou muito: Hazel fala várias vezes a respeito da morte.
"Eu sou uma granada e, em algum momento, vou explodir, e gostaria de diminuir a quantidade de vítimas, tá?" (...) Só quero ficar longe das pessoas, ler livros, pensar e ficar com vocês dois [os pais de Hazel], porque não há nada que eu possa fazer para não ferir vocês; vocês estão envolvidos demais, por isso me deixem fazer isso tá? Não estou deprimida. Não preciso sair mais. E não posso ser uma adolescente normal porque sou uma granada" (P. 95)
Vou deixar aqui como curiosidade pra vocês, algumas capas de "A Culpa é das Estrelas" em outros países:
"Antigamente, esse lugar era como uma casa de magia. Um lugar cheio de lágrimas e risadas. Certamente deve ter vivido um mago aqui, invisível aos nossos olhos, ou ao menos era o que eu pensava"
O que uma criança pequena deve fazer quando sua mãe deixa seu pai por causa de outro homem? Ou quando seu pai se casa novamente e uma mulher traz consigo uma criança de um casamento anterior? Ou quando seu amigo de infância a convida para morar com ele?
Gêneros: Comédia, Drama, Romance, Shoujo, Slice of Life
Status: Em publicação.
Capa do primeiro volume
Escrito e desenhando por Taamo no ano de 2010, o mangá conta a história de Motomiya Mao, uma colegial de 17 anos que não se dá bem com a nova família do pai e recebe um convite do amigo de infância para morar com ele.
Nakamura Hiro é o mais velho de três irmãos e vive na casa onde cresceu junto dos mesmos até um acidente acabar separando a família. Sua relação com Mao é o de irmandade, já que se conhecem desde pequenos. Já tendo pouco mais de 20 anos de idade, começou a trabalhar numa empresa de informática da sua cidade após se formar no colegial.
O maior desejo de Hiro é que, um dia, seus irmãos voltem a morar com ele naquela casa. Mao também deseja muito que os irmãos de Hiro voltem, porém, há algo que a preocupa: Se eles voltarem, ela terá que sair. Mas para onde ela iria se nem seu pai a quer de volta?
Sempre senti que eu estava ligada à ele. Mas hoje... Por que será que me importo tanto com isso?
E eu não soube o que se passava comigo.
Capítulo 1, pág. 41
Além dessa frustração, Mao também começa a ter sentimentos confusos quanto a Hiro. E isso tudo junto às situações de sua vida escolar trará a ela uma maré de emoções ao qual não sabe como navegar.
Se você é do tipo que gosta de histórias românticas, com certeza irá adorar Taiyou no Ie. É o tipo de história que te prende até o final e te faz segurar a respiração em momentos de fofura. Também há aquelas horas dramáticas, nunca deixando a comédia de lado.
Taamo também caprichou nos traços de seu mangá. Desenhista de mão cheia, sabe exatamente como criar qualquer tipo de expressão às personagens, e seus cenários são simples, porém muito bem feitos. Ela consegue trabalhar muito bem com a junção história + desenho, e deveria ser muito mais reconhecida aqui no Brasil pelo seu trabalho.
Capítulo 2, pág. 02
Além de Taiyou no Ie, a mangaká também escreveu Isshoni Ofuro em 2007, uma coletânea de 4 one-shots divertidíssimas que valem a pena serem conferidas.
Tudo começou há 19 anos, com a professora de História
Solange Paron. A ideia começou a nascer em Salvador / BA onde ela residia. Ela
nos contou que apesar de toda a pobreza que os baianos sofrem, eles têm acesso
mais intenso à arte e que sentiu necessidade de trazer isso para cá. A primeira
peça foi sobre a semana da Arte Moderna com o título de “Incidente em Andares”,
de Veríssimo. Desde então, o trabalho apenas se fortaleceu.
Montar uma peça de teatro, ainda mais em um curto espaço de
tempo (Os alunos começam a ensaiar em meados de setembro) é sempre muito
trabalhoso, requer dedicação e interação da turma. Solange contou aqui para o
blog em uma entrevista, que por várias vezes acontece alguns “arranca rabos”
entre os estudantes, mas que eles se esforçam ao máximo para deixarem as
diferenças de lado e fazer com que a peça renda. No final das contas o que
prevalece é um orgulho absurdo por um trabalho bem feito.
"Educar para a sensibilidade" é o propósito das apresentações de teatro, contou.
Solange Paron, professora de História do Anglo Itapira / Mogi Guaçu.
Flayer do Teatro
Existe uma intensa pesquisa, tanto por parte dos alunos
quanto da professora. Ela revelou também que há uma preocupação muito grande em
interagir com outras disciplinas, como literatura e língua portuguesa. No caso
da Peça “A sétima corda” que ocorreu
nesta última sexta feira (22), que contava a história do Rock, a professora
Erica Nestori, de Biologia, fez uma participação especial, pois tem uma banda
desse gênero musical, chamado “Boneca de Cera.” Erica também conversou com a
gente, e disse que estava tão nervosa quanto os alunos, e que sem dúvidas além
de ser uma honra participar desse evento, era importante para os atores de
primeira viagem, uma experiência inesquecível. A apresentação uniu muita poesia
e música.
Além disso, existe um fato muito importante a ser destacado:
Durante todos esses anos, para prestigiar as peças, era preciso levar um 1Kg de
alimento não perecível (exceto Sal) que
seria doado para alguma instituição. “As apresentações acontecem geralmente em
meados do Natal, então queria incentivar os meus alunos a ajudarem ao próximo.
Acho que o professor tem que educar para a sensibilidade”, contou.
As bandas homenageadas na peça foram as seguintes:
• Chuck
Berry
• Elvis
Presley
• Beatles
• Rolling
Stones
• Lynyrd
Skynrd
• Bob Dylan
• Pink
Floyd
• Aquarius
• Hendrix
•Janis
Joplin
•Queen
• Led
Zeppelin
• AC/ DC
•Grease
• Barão Vermelho
• Nirvana
•Legião Urbana
Para terminar o trabalho de hoje, gostaria de compartilhar algo com vocês: Eu estudei no Anglo Itapira por algum tempo e em 2009, no meu 2º ano do Ensino Médio eu também participei desse incrível projeto. Nossa peça foi "Carpe Diem", uma experiência única na minha vida! Já era extremamente apaixonada por teatro, mas foi ali que decidi que não queria outra área senão comunicação. A Solange foi minha professora até quando fiz cursinho e reencontra - la para fazer essa matéria ao blog foi uma alegria imensa, não cabe palavras para agradecer o imenso carinho com qual recebeu toda nossa equipe. Boas risadas e lembrança dos bons momentos foi o que mais rolou.
Espero que tenham gostado do primeiro "Jornalando" do blog. Virão muitas outras coisas bacanas por aqui, é só ficarem conectados!
- Amanhã?
